Operação Maracati II

CLA realiza lançamento do foguete VSB-30 neste domingo

Na manhã deste sábado, foi realizada uma cronologia simulada do lançamento do foguete.

Imirante, com informações da AEB

Atualizada em 27/03/2022 às 12h44

SÃO LUÍS - Foi realizada, na manhã deste sábado (11), uma cronologia simulada do lançamento do foguete VSB-30 no Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). A simulação faz parte da Operação Maracati II e tem como objetivo o treinamento da equipe e a análise do tempo previsto para a operação. Os equipamentos necessários para a operação serão testados e o tempo de cada ação cronometrado.

A primeira tentativa de lançamento do VSB-30 ocorrerá neste domingo. No entanto, detalhes técnicos, condições de velocidade e direção dos ventos e outras condições meteorológicas, tanto no local de lançamento como no de resgate da carga útil, podem alterar a data. Em princípio, o lançamento tem até o dia 15 deste mês para ser realizado.

O VSB-30 é utilizado pelo Programa Microgravidade da Agência Espacial Brasileira (AEB) que tem o objetivo de viabilizar experimentos nacionais em ambiente de microgravidade (com valores de acelerações não-gravitacionais próximos de zero). Sua carga útil terá experimentos embarcados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do Centro Universitário da Faculdade de Engenharia Industrial (FEI), da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e da Secretaria Municipal de Educação de São José dos Campos (SP).

Participam da operação organizações do Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial (DCTA), destacando-se o Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), que é responsável pela fabricação e montagem do foguete e da parte da carga útil, da integração do veículo ao lançador e por algumas atividades relacionadas com a carga útil e meios elétricos de solo; o CLA que realiza o lançamento e é responsável pelo rastreio do veículo e pela coleta de dados de voo (radar e telemetria); o Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI), situado em Natal (RN), que como estação remota também rastreia e coleta dados do voo na fase de microgravidade. Outras organizações da Aeronáutica também apóiam a operação, sobretudo no que se refere a transportes e ao resgate da carga útil. A Agência Espacial Alemã (DLR, sigla em alemão), desenvolveu o conjunto de carga útil inicial e neste voo é responsável, principalmente, pelo módulo de serviço e pelo sistema de recuperação, além de uma Estação Móvel de Telemetria que funcionará como redundância às Estações de Telemetria do CLA e CLBI.

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