Estreito

Ceste e acionistas comemoram avanço das obras da UHE em visita de Lula

Visita do presidente da República marcou a última etapa de entrada em operação da hidrelétrica.

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 12h45

SÃO LUÍS - Ao acionar o fechamento da primeira comporta do vertedouro em visita à Usina Hidrelétrica Estreito, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, deu início a uma nova fase na construção do empreendimento: a formação do reservatório da usina. Para a diretoria do Consórcio Estreito Energia (Ceste), empreendedor da Usina, e os acionistas das empresas que compõem o Consórcio (GDF Suez/Tractebel Energia), Vale, Alcoa e Camargo Corrêa – a visita do presidente Lula marcou a última etapa antes da entrada em operação da UHE Estreito.

- Foi um momento histórico e, com certeza, representa mais um importante capítulo na implantação do empreendimento - afirma o diretor-presidente do Ceste, José Renato Ponte, que na oportunidade agradeceu o empenho de todos os colaboradores no avanço das obras da hidrelétrica, que está com 90% do seu cronograma físico concluído.

Em discurso aos trabalhadores do canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Estreito, o presidente Lula falou dos benefícios ofertados pelo empreendimento na região. Além da produção de mais energia para o Brasil, Lula ressaltou que a obra, localizada entre os estados do Maranhão e Tocantins, assegura também mais geração de emprego e renda ao país. Na ocasião, ele ainda destacou a maneira como o trabalho de construção da UHE Estreito vem sendo conduzido.

- Nós estamos usando a Hidrelétrica de Estreito como um exemplo para as outras do país: que trata corretamente e de maneira respeitosa os seus trabalhadores - acentuou Lula.

O pronunciamento causou boa impressão aos acionistas do Consórcio Estreito Energia – Ceste. “A visita de Lula simbolizou também toda a atenção dedicada pelo governo federal ao setor elétrico brasileiro”, disse o presidente da GDF Suez no Brasil, Maurício Bähr, ao comentar que 80% da energia produzida no país vem de hidrelétricas e que o Sistema Interligado Nacional permite o máximo de aproveitamento dos recursos naturais, como é o caso do rio Tocantins, onde já funcionam as usinas de São Salvador e Lajeado.

O presidente da Alcoa América Latina e Caribe, Franklin Lee Feder, revelou que a empresa está muito próxima de atingir 70% de autossuficiência energética no País. O índice começa a ser alcançado em fevereiro de 2011, quando poderá utilizar a energia gerada pela Usina Hidrelétrica Estreito.

- É um marco histórico também para a Alcoa. Estamos felizes por esta conquista e por saber que muito em breve teremos 70% de autossuficiência energética em nossas operações. Todos os esforços que temos feito nesse sentido estão refletidos neste importante resultado - comemora Feder. Além da Usina de Estreito, a Alcoa é acionista e usuária de energia das hidrelétricas Barra Grande e Machadinho, no Sul do Brasil, e Serra do Facão, entre os estados de Goiás e Minas Gerais, garantindo hoje cerca de 50% de autossuficiência à Companhia.

A visita do presidente Lula ao canteiro de obras também foi acompanhada pelos diretores e conselheiros da Vale, Almir Câmara Rezende, Ricardo Batista Mentes, o gerente de Energia da Vale, Antônio Harley Anselmo, bem como dos representantes da Camargo Corrêa, o diretor de Investimentos em Infraestrutura, Marcelo Pires Oliveira Dias, e do assessor da Diretoria e conselheiro Cid Alvim Lopes de Resende.

Com investimentos na ordem de R$ 4 bilhões, a UHE Estreito terá potência instalada de 1.087 MW. A primeira das oito unidades geradoras da Usina deve entrar em funcionamento a partir de fevereiro de 2011. Atualmente, cerca de oito mil homens trabalham na UHE Estreito.

Fonte: Assessoria Ceste.

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