SÃO LUÍS - O delegado José Raimundo Batalha, titular da Delegacia de Cândido Mendes, vai requerer a um exame de sanidade mental para diagnosticar tipologia criminal de Maria de Jesus Santos, 44 anos, além da exumação dos cadáveres dos ex-companheiros, Djalma Reis e Raimundo de Paulo, assassinados pela lavradora, também acusada de envenenar o genro, Jânio da Sillva Ribeiro, 27 anos. O delegado quer saber se a lavradora teria cometido outros crimes em série e 'modus operandi' parecidos, ou seja, com características de "serial killer".
O delegado José Raimundo ficou estarrecido com a frieza com que a acusada narrou os fatos. Jânio morreu após tomar um copo de juçara com chumbinho. Ele ingeriu a bebida, logo começou a passar mal, vomitando e em seguida morreu. Ao prestar depoimento, Maria de Jesus Santos confessou o crime e disse que matou o genro após ter ficado indignado por que Jânio ameaçou bater no filho de 10 anos, neto da acusada.
Maria de Jesus confessou, também, ter assassinado duas pessoas com quem ela foi casada, seguindo o mesmo ritual – oferecendo juçara envenenada. Os crimes aconteceram em 2005, e as vítimas foram Djalma dos Reis. E em 2008, Raimundo de Paulo.
A causa das mortes dos três homens causou estranheza aos vizinhos, que perceberam a lavradora tinha culpa nos crimes, quando um dos porcos de uma vizinha comeu o resto da juçara, que Jânio da Silva Vieira havia comido.
Maria de Jesus foi autuada em flagrante por homicídio qualificado e permanece detida na Delegacia de Cândido Mendes, à disposição da justiça. Em relação aos demais crimes confessados pela acusada, eles também serão anexados aos autos dos inquéritos.
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