Vacinação

Crianças são imunizadas contra paralisia infantil no Maranhão

Em São Luís, mais de 30 mil crianças foram imunizadas e em todo o estado foram 250 mil.

O Estado

Atualizada em 27/03/2022 às 12h53

SÃO LUÍS - Mais de 250 mil crianças menores de 5 anos foram vacinadas no sábado em todo o estado, das quais 30.870 somente em São Luís, na abertura da primeira etapa da Campanha de Vacinação contra a Paralisia Infantil (poliomielite). Durante todo o dia, a procura foi intensa nos postos de saúde. Até palhaços foram convocados para ajudar a garotada a não sentir medo na hora de receber as gotinhas. A meta deste ano é imunizar, em cada etapa da campanha, pelo menos 95% de menores nessa faixa etária, do total de 661.482 crianças no Maranhão.

Segundo a coordenadora do Programa de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Mildes Mendes, a primeira etapa da campanha se estenderá até 9 de julho. “Nesse período, os pais devem levar seus filhos menores de 5 anos aos postos de saúde para receber a vacina”, disse ela. A segunda dose da vacina será aplicada no dia 14 de agosto.

No “Dia D”, no sábado, o choro da pequena Mariana Mendonça ecoou por toda a sala de vacinas no Posto de Saúde Paulo Ramos. A criança, de apenas 2 anos de idade, foi uma das primeiras a ser vacinada contra a poliomielite, na campanha nacional de combate à doença. Com medo, a menina agarrava-se com força à mesa da recepção tentando se desvencilhar dos braços da tia, Sebastiana Bezerra, de 26 anos. “Já disse para ela que é só gotinha, mas ela não acredita”, explicou Sebastiana.

Quando alguém tem filhos, chegam com eles milhares de preocupações, e uma delas é com a saúde. E a saúde das crianças é protegida com vacinas. Foi pensando nisso que Ivete Chagas, de 40 anos, levou sua filha, Cecília Chagas, de 4 anos, para tomar a primeira dose da vacina contra a poliomielite. Corajosa, a menina só chorou um pouco porque também teve que tomar outra vacina (por injeção). “Mas a gotinha não doeu nada”, garante Cecília. Já Maria vitória Pinheiro, de 5 anos, nem precisou sentar no colo da tia, Elisângela da Silva, de 21 anos, para receber a dose. “O gosto é muito ruim, mas não é amargo. É só um pouquinho salgado”, explica.

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