SÃO LUÍS – Será comemorado amanhã (5), o Dia Mundial do Meio Ambiente. Pesquisadores que aliam a paixão pelo Meio Ambiente com a busca pela cura de doenças e a preservação de espécies da flora, antes pouco conhecidas e cultivadas. No Maranhão, a doutora em Fitoterapia Terezinha Rêgo faz um trabalho há décadas. Ela se transformou em referência internacional.
Veja, ao lado, na reportagem de Honório Jacometto e Miguel Nery.
Ela é polivalente. Durante o dia chega a atender mais de trinta pessoas no consultório. Conversa com os alunos da terceira idade. Acompanha pesquisas no laboratório da universidade onde são produzidos os mais diversos xaropes. Essa professora, de 77 anos, conquistou o reconhecimento no Brasil e em várias partes do mundo. E desperta admiração por onde passa.
Há mais de 50 anos a vida da professora Terezinha Rêgo é voltada a encontrar produtos que possam melhorar o dia a dia das pessoas. E neste tempo todinho ela sempre se baseou numa única linha de pesquisa: a que mostra que uma vida mais saudável pode estar muito mais perto do que a gente imagina. Na horta da casa da gente, ou no meio da natureza.
Ensinamentos que ela levou para vários municípios pobres do Maranhão. No espaço ocioso das escolas públicas, onde antes havia mato, agora canteiros bem cuidados com plantas que curam.
O que encontra na natureza é a matéria prima para novas descobertas científicas. Terezinha catalogou 10.800 tipos de plantas da flora maranhense. Plantas poderosas como a xanana. Das flores é extraída uma tintura, uma espécie de xarope. Atualmente, 32 portadores do HIV usam o produto. Ele não cura a doença, mas diminui os sintomas do uso do coquetel de medicamentos.
E até na hora de explicar a missão dela, mais uma vez a natureza é a inspiração.
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