Morte cabo da PM

'Qualquer declaração neste momento será precipitada', diz Aloísio

Durante coletiva, Aloísio Mendes afirmou que só poderá dar um parecer após a conclusão dos laudos.

Imirante e Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 12h54

SÃO LUÍS - O secretário de Estado de Segurança Pública, Aloísio Guimarães Mendes, afirmou, na tarde desta quarta-feira (2), durante coletiva de imprensa, que o inquérito está em fase inicial e que só poderá dar uma declaração a respeito da investigação da morte do cabo da Polícia Militar, Paulino José da Silva Sodré, após a conclusão dos laudos técnicos do Instituto de Criminalística (ICRIM) e do Instituto Médico Legal (IML). Aloísio Mendes disse também, que dois inquéritos – um Policial Militar (IPM) e outro Policial Civil – foram abertos a fim de acelerar as investigações.

- Qualquer declaração neste momento, a respeito desta investigação, será precipitada. Esta ação está sendo conduzida e depende de laudos de Instituto de Criminalística que estão sendo confeccionados e só após a conclusão destes laudos nós poderemos efetivamente dizer o que aconteceu naquele dia, naquele momento, naquele lugar - declarou Aloísio Mendes .

Aloísio Mendes disse ainda, que todas as informações estão sendo investigadas. Segundo ele, nenhuma hipótese será deixada de lado.

- Queremos esclarecer qualquer dúvida. Todas as informações estão sendo investigadas de maneira profunda, para que não restem qualquer dúvida na conclusão do inquérito, tanto da Polícia Militar, como da Polícia Civil. Existem várias versões sobre o caso. As versões dos policias, e das pessoas que teriam visto o fato - disse o secretário.

O secretário classificou o crime de atípico. Falou sobre a qualificação dos militares do Comando de Operações Especiais (COE), envolvidos na ação que culminou com a morte do cabo Sodré, e espera o mais rápido possível a solução do crime.

De acordo com o comandante da PM, o coronel Franklin Pacheco, seis policiais militares foram afastados e a apuração está sendo feita com bastante rigor, com isenção e profissionalismo.

- O cabo Sodré trabalhou comigo no município de Estreito e também tenho o maior interesse para que o IPM seja concluído o mais rápido possível- enfatizou o coronel.

Segundo o coronel da PM Franklin Pacheco Silva, os policias envolvidos na morte do cabo, afirmam, em depoimento, que o policial havia fugido e teria iniciado uma perseguição. E nesta perseguição, uma, ou outra pessoa teria disparado contra a guarnição.

O término do Inquérito Policial Militar está previsto para ser finalizado em 40 dias, podendo ser prorrogado por mais 20 dias. O tenente-coronel Vieira de Aquino está presidindo o IPM.

Crime

O policial militar Paulino José da Silva Sodré, 43 anos, conhecido como cabo Sodré, foi assassinado com um tiro, por policiais militares na madrugada do último sábado (29), no Jardim São Cristóvão. O caso foi registrado, pela irmã do policial, Tânia Sodré, no Plantão da Cidade Operária.

Segundo o Boletim de Ocorrência, o cabo Sodré foi perseguido por policiais militares, entrou em confronto com eles e foi alvejado com arma de fogo, morrendo no local. Não há o registro de nomes, nem mesmo o número de policiais envolvidos no caso. O corpo de Paulino Sodré foi levado para o Socorrão II, pelos próprios policias. Mas o corpo foi levado, depois, para Instituto Médio Legal (IML).

Com informações da Secom do governo do Estado.

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