SÃO LUÍS - O Ministério Público Federal promete resguardar os direitos das comunidades quilombolas que vivem próximas à Base Espacial de Alcântara. Um acordo entre empresas brasileiras e ucranianas na área de tecnologia de satélites pode ser prejudicado, caso as exigências e os direitos dessas comunidades não sejam respeitados.
A reunião foi a portas fechadas. A Alcântara Cyclone Espace é uma empresa binacional, com capital dos governos do Brasil e da Ucrânia, que pretende executar um projeto na área da Base de Lançamento de Alcântara. O objetivo é colocar os dois países no mercado mundial de satélites.
Na mesma área da base, vivem três comunidades quilombolas que são contra o empreendimento. Foram quase três horas de reunião, que teve a participação de representantes da Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial.
Na reunião ficou decidido que a Alcântara Cyclone Space deverá promover uma política de ações que todos as partes interessadas possam acompanhar cada passo do empreendimento.
O Ministério Público Federal deixou claro não ser contra o projeto, mas que os direitos das comunidades quilombolas devem ser preservados.
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