SÃO LUÍS - Em entrevista publicada hoje pelo jornal "Folha de S. Paulo", o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Gilmar Mendes, classificou de “caótico” um presídio no Maranhão não identificado por ele. “Temos situações de uma certa esquizofrenia institucional. No Maranhão, temos um presídio em estado caótico. Há recursos para construção de um novo presídio. Porém, em razão de desinteligências internas, a construção está suspensa”, afirmou o ministro.
Tem razão Gilmar Mendes. Querem um exemplo: hoje pela manhã o advogado Luís Silva Campos, que atua na defesa do preso Ronan Borges, denunciou que seu cliente foi vítima de tortura no Centro de Detenção Provisória (Cadeião) por parte de membros da Força Nacional de Segurança, que fazem a segurança do local. A mãe do detento denuncia que o filho serviu como alvo para que policiais treinassem tiro.
Por conta das denúncias, representantes da Associação dos Magistrados do Maranhão (Amma), da Associação do Ministério Público do Estado do Maranhão (Ampem) e da Ordem dos Advogados do Brasil, secção do Maranhão (OAB-MA), estarão ainda hoje à tarde no Cadeião para apurar a denúncia feita aos órgãos pelo juiz Ronaldo Maciel, titular da 2ª Vara Criminal de São Luís.
Na entrevista à Folha, o ministro critica ainda a ”partidarização” de servidores públicos numa suposta referência ao delegado a PF Protógenes Queiroz, que vem aparecendo em vários eventos do PSOL; e os magistrados de primeira instância acusados por ele de decidirem em desacordo com a jurisprudência do STF e STJ, sobrecarregando os dois tribunais superiores.
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