Maranhão

Queimadas sem controle

Sidney Pereira, para o Globo Rural.

Atualizada em 27/03/2022 às 13h28

SÃO LUÍS - As queimadas sem controle estão provocando prejuízo no Maranhão. O tempo seco e o vento ajudam a espalhar o fogo.

As labaredas alcançam a copa dos babaçuais, palmeiras nativas protegidas por lei ambiental, e avançam pelas pastagens esturricadas pelo calor.

Outubro já é o mês com maior número de queimadas no Maranhão. Foram registrados 12 mil focos, o dobro do que foi registrado durante todo o mês de setembro.

A situação é mais grave no leste e sul do Maranhão, onde as colunas de fumaça denunciam o tamanho da destruição do cerrado.

O aumento das queimadas coincide com a temporada de preparação das lavouras. A maioria dos agricultores maranhenses ainda usa fogo para tocar o plantio.

O mais grave é que o fogo acaba muitas vezes sempre saindo do controle por causa da baixa umidade e do vento forte, ameaçando pastagens e os rebanhos.

"A situação aí só Deus resolve o problema. Homem dessa terra não resolve, não", disse o agricultor Raimundo Nonato da Silva.

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