Eleições

Justiça Eleitoral suspende atuação da Guarda Municipal em Codó

Imirante

Atualizada em 27/03/2022 às 13h29

SÃO LUÍS - A Justiça eleitoral determinou a paralisação imediata das atividades da Guarda Municipal de Codó até o dia 06 de outubro, após a realização das eleições municipais.

O pedido de paralisação acatado pela Justiça foi feito pelo Ministério Público e é baseada em atos promovidos por membros da Guarda Municipal e que estariam comprometendo a lisura e o equilíbrio do pleito eleitoral. A Guarda estaria impedindo e atrapalhando a propaganda eleitoral lícita dos candidatos que não pertencessem à coligação "A Força do Trabalho". O candidato à prefeitura da coligação é o atual prefeito do município, Benedito Francisco da Silveira Figueiredo.

Para os promotores a atuação dos guardas assemelha-se à de uma milícia. No último dia, 29, houve uma verdadeira batalha campal no centro de Codó, quando integrantes da Guarda Municipal trocaram tiros com simpatizantes da candidatura de Zito Rolim, da coligação "Agora é a Vez do Povo" que participavam de um ato público. Na confusão, pessoas saíram feridas e uma foi presa por estar portando arma de fogo.

Cabe lembrar que os integrantes da Guarda não têm autorização legal para portar armas. Também não há qualquer previsão legal de atuação da força municipal no processo eleitoral.

A juíza Ana Maria Almeida Vieira, que proferiu a decisão, destaca que há fortes indícios de abuso de poder político na atuação da Guarda Municipal, com potencial para, inclusive, influir no resultado das eleições de 05 de outubro.

Com informações do Ministério Público

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais X, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.