Codó

Moradores reclamam da coleta de lixo em Codó

Atualizada em 27/03/2022 às 13h34

CODÓ - Aconteceu durante toda a manhã de ontem, (15/07), na rua da União, bairro Codó Novo, um protesto de moradores contra diversos problemas causados pela proximidade com o lixão da cidade.

Mulheres, com suas crianças, e homens da área colocaram cavaletes, pedras e até arame farpado, conseguindo, assim, impedir a passagem de carroças, tratores e caçambas que transportam o lixo de Codó. Logo uma fila de caçambas se formou, os carroceiros sentaram. “Vou ficar esperando aqui pra ver o que vai dá.Se não der pra jogar ali é o jeito eu levar lá pra meu setor, não posso esperar o dia todo. Se abrir jogo no lixão, se não abrir, jogo em qualquer lugar”, disse o carroceiro Roberto Ribeiro de Jesus já esperando o fim do protesto.

Poeira de dia

Os moradores pediam o fim do lixão por dois motivos. Primeiro por causa da poeira. As ruas de acesso ao local não são pavimentadas e crianças e idosos, principalmente, segundo os protestantes, são os mais prejudicados. “É fumaça 24 horas, poeira, catinga, urubu, mosca e nós estamos com isso aqui para acabar com o lixão. Tudo que você imaginar nós queremos, primeiro lugar a saúde de nossos filhos” ressaltou a lavradora Jeane Alves Costa.

Fumaça à noite

A fumaça piora a situação à noite, quando ateiam fogo no lixão. “Tirar seria a melhor coisa, mudar assim pra longe das casas” reafirmava a lavradora Maria José Dias da Silva que também reclamou do número de animais e carcaças jogadas próximas das residências na rua da União.

O assessor da Secretaria de Proteção ao Patrimônio Público, Ambrósio Reis, foi o primeiro a chegar ao local para tentar negociar com os moradores. Não conseguiu, depois veio o próprio secretário, Antonio Figueiredo, acompanhado do chefe do núcleo de segurança Teonilo Lima. Os moradores continuaram exigindo a presença do chefe do executivo no local para ouvi-los pessoalmente.

Solução

A persistência dos moradores rendeu. Por volta das 11 horas da manhã, lá esteve o prefeito acompanhado do filho, deputado estadual Camilo Figueiredo. Ambos pediram a colaboração dos moradores no sentido de liberar a passagem do lixo. Para tanto tiveram que ordenar imediatamente carros-pipa molharem as ruas empoeiradas, com a promessa de que um asfalto poderá ser colocado onde o problema existe, em cerca de 30 dias. Os moradores também ouviram a promessa de que o lixão será, não retirado da área, mas cada vez mais afastado das casas.

Também foi plano anunciado, cercá-lo para evitar invasão e aproximação das residências, além de a própria comunidade escolher dois fiscais para evitar a queima do lixo à noite. Os moradores afirmaram ao final da conversa que, se em 30 dias, tudo não acontecer como foi acertado uma nova interdição será feita.

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