Maranhão

Conflito agrário em Zé Doca perto do fim

Imirante / O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 13h38

SÃO LUÍS - A Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Maranhão (Fetaema) está mantendo contato com a direção do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto de Colonização e Terras do Maranhão (Iterma) com vistas a encontrar uma solução para por fim ao conflito social e agrário que se estende por quatro anos, envolvendo 26 famílias de trabalhadores rurais, na comunidade Santo André, povoado de São Benedito, a cerca de 30 km da sede de Zé Doca.

A Fetaema e o Sindicato de Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Zé Doca (STTR) estão solicitando da Justiça que ouça a direção do Iterma – que titulou, em 2006, a área, já com conflito instalado em 2004 - e do Incra - que garantiu a ocupação, em 2004, pelos agricultores familiares e depois deveria transformar a área em assentamento - para que encontre uma solução para o conflito. Uma alternativa seria uma nova área para instalação e consolidação do assentamento.

A Fetaema enviou ontem um ofício solicitando da direção do Incra a liberação de cestas básicas para as 26 famílias que, desde o dia 29 de abril passado, estão sem abrigo e sem alimento. Há registro, ainda, de crianças e mulheres com problemas de saúde.

Também foram iniciadas as negociações para a retirada do gado do fazendeiro Joaquim Antonio Serrão – que se diz proprietário da área - de dentro das roças de mandioca e arroz dos moradores da comunidade de Santo André. Foi ainda negociado um prazo de 60 dias para que os agricultores possam fazer a colheita do arroz maduro ainda não pisado e comido pelo gado.

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