SÃO LUÍS - O deputado Max Barros (DEM) denunciou ontem o suposto desconto de 30% na tarifa de esgotos – cobrada com a de água, na conta da Companhia de Água e Esgotos do Maranhão (Caema) – como apenas uma tentativa de manipular os números e tentar evitar uma ação do Ministério Público contra a empresa. É do próprio Max Barros a representação que resultou em um questionamento do MP à Justiça, pedindo explicações à companhia sobre o aumento anunciado de até 40% nas suas tarifas. A Assembléia Legislativa realizará, por iniciativa do deputado, uma audiência pública para discutir os serviços da Caema. “E, se for o caso, recorreremos à Justiça”, disse o parlamentar, da tribuna.
Para Max Barros, ao contrário de conceder desconto de 30% na conta de esgoto, o governador Jackson Lago promove, na verdade, aumento de 35% nas contas de águas. “Um absurdo que nada justifica. Ainda mais com a qualidade do serviço que a Caema presta”, criticou.
O deputado do DEM é o autor de dois requerimentos, encaminhados ao Ministério Público, pedindo investigação e esclarecimento sobre o aumento de até 40% nas contas de água, anunciado pela Caema em fevereiro. Foram esses requerimentos que resultaram, por exemplo, no pedido do MP à Justiça, cobrando informações técnicos da companhia sobre os índices de reajuste das tarifas.
A conta da Caema é dividida em duas partes: 50% do valor é em cobrança de água e os outros 50% são para os serviços de esgoto. Com o suposto desconto, em alguns casos, a cobrança de esgoto será menor. Mas isto não resolve o problema, segundo Max Barros. “O consumidor acabará pagando mais caro, pelo menos 5% em esgoto. E a água continuará cara”, disse o parlamentar.
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