CODÓ - Há cerca de uma semana, a Delegacia Regional de Codó tem se deparado com um problema: a impossibilidade de registrar ocorrências.
O aposentado Antônio Raimundo Franco teve os documentos retidos por alguém que não quer devolvê-los. Na delegacia, não conseguiu registrar queixa contra acusado. “Quero que pelo menos a polícia fique sabendo que estou sem documento, pois já teve confusão demais, mas se não está funcionando eu não posso fazer nada”, reclamou o aposentado.
Também está faltando combustível para as viaturas. A dona-de-casa Emília Ramos disse que chegou a dizer que pagava para que o caso dela fosse resolvido. “Eles dizem que não está tendo combustível para as viaturas se destacarem. Eu falei que eu pago para entregar a intimação e eles dizem que não pode. Agora, eu queria saber a razão. Se a gente procura a delegacia é porque está precisando. Está difícil resolver os problemas”, queixou-se a dona-de-casa.
Emília Ramos também estava indignada com a falta do computador que faz o registro de ocorrência. “Eles dizem simplesmente que está desmantelado, que mandaram para São Luís e ainda não retornou. Não sabem quando voltará”, destacou.
O delegado regional Osires Martins informou que falta combustível no posto onde as viaturas da polícia são abastecidas. “Mudar de posto não é tão simples assim para o Governo do Estado. Existem regras que precisam ser obedecidas”, explicou.
O delegado também explicou que o computador da Delegacia Especial da Mulher está funcionando normalmente, portanto ocorrências podem ser feitas lá. “Algumas ocorrências não estão sendo registradas porque nós perdemos o principal terminal, que é o da permanência, mas o computador já foi encaminhado para a supervisão de informática. Entramos em contato com a superintendência para que fosse resolvido o problema. A questão também é que nós temos um terminal funcionando, mas ele não atende à demanda de Codó que é muito grande”, disse Osires Martins.
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