SÃO LUÍS - Uma audiência pública realizada em Coroatá teve como tema a segurança no município. Um documento com as principais reivindicações foi elaborado na ocasião e será encaminhado ao governo do Estado para providências.
Presidido pelo diretor do Fórum e titular da 2ª vara da comarca, José dos Santos Costa, o evento contou com a participação de autoridades civis, militares e eclesiásticas e da sociedade civil.
Segundo José Costa, entre os problemas debatidos na assembléia a existência de apenas um delegado e dois agentes civis (um em via de remoção) no município cuja população é de quase 70 mil habitantes. O contingente mínimo desenvolve as atividades de polícia judiciária e administração dos presos, a maioria em regime provisório.
Outras questões levantadas na assembléia foram a inexistência de espaço para banho de sol, falta de visitas de agentes das Igrejas, aumento da criminalidade e falta de estrutura da polícia, que não dispõe de viatura nem equipamentos.
Reivindicações
Entre as reivindicações constantes do documento elaborado a partir da audiência pública, a separação de atividades inerentes ao delegado, de modo que esse passe a cuidar exclusivamente dos inquéritos e investigações, cabendo aos agentes a incumbência de cuidar dos presos.
O documento trata ainda da aquisição de viatura e de outro imóvel para funcionamento administrativo da Delegacia de Polícia, ficando o atual prédio como Casa de Detenção de Presos; designação de mais cinco agentes civis e escrivãos; melhoria nas instalações da Central de Presos, construção de refeitório, de sala para atividades educativas e de um presídio com capacidade para 80 presos.
Outra reivindicação é a indicação de um delegado e equipe para investigar especialmente as questões ligadas às fraudes nos empréstimos consignados para aposentados e pensionistas, cujos números são alarmantes, segundo o diretor do Fórum.
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