CODÓ - A população de Codó ainda rejeita medicamentos genéricos. O maior problema é encontrado entre idosos como aposentada, Maria Francisca Moreira. A encontramos procurando um medicamento de valor superior à R$ 50,00. Apesar do preço, no balcão ela nunca pergunta pelo genérico.“Eu pergunto – tem este remédio? Se não tem eu saio e vou procurar em outra. Genérico? Não procuro não. Eu sei que existe, a gente gosta, mas não pergunto por ele”, disse a aposentada sem saber explicar, ao certo, porque não compra os mais baratos.
PREÇO É A CAUSA
Os medicamentos genéricos possuem os mesmos princípios ativos dos considerados de marca, afirmam os farmacêuticos. Porém isso, em Codó, não influi muito na conscientização dos mais velhos. Até o preço, as vezes, até 50% menor, tem é atrapalhado, como explicou o aposentado Ubirajara Moreira da Silva.“Muita gente não gosta. É devido ao preço que é mais barato. Acho que eles não acreditam porque é mais barato. Os mais idosos acham que quanto mais caro, o remédio é melhor”, disse.
VENDA DESPENCOU
Por causa dessa rejeição a venda dos genéricos caiu significativamente. É cada vez menor, nas prateleiras, os espaços reservados à estes medicamentos. Para vencer a falta de saída do produto, muitas farmácias chegam a dar descontos acima de 10% para ver se anima o consumidor, que, simplesmente, não reage. Alguns donos de farmácias entendem que uma orientação médica mais eficaz melhoraria a crise de informação que ainda vive o idoso codoense a este respeito. Os médicos afirmam que já fazem tal orientação, inclusive prescrevendo genéricos.
Enquanto a situação não muda, o que vem mantendo o pequeno estoque que sempre encontramos nas farmácias e drogarias da cidade é a procura feita pelos mais novos e já esclarecidos sobre o preço e a eficácia dos genéricos. Entre estes a rejeição, acontece, mas é menor.
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