AÇAILÂNDIA - Aproximadamente 115 famílias de trabalhadores rurais do Acampamento Amazônia, ligados ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) desocuparam a sede da Unidade Avançada do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Os ruralistas estavam há quase 4 meses no local e só saíram após negociação com o Incra, que determinou uma nova área, pertencente à União, para assentamento das famílias.
Inicialmente, essas famílias lutavam pela desapropriação da Fazenda Amazônia, localizada no município de Bom Jardim. O Incra chegou a fazer uma vistoria na área, porém, o imóvel foi considerado produtivo e não passível de desapropriação.
Para negociar a desocupação da Unidade do órgão, que já se estendia por quase quatro meses, o superintendente substituto do Incra no Maranhão, Leonísio Lopes, o chefe da Unidade Avançada do Incra em Açailândia, Clovis de Carvalho, e o chefe da Divisão de Administração, Antonio Vicente, reuniram-se com os trabalhadores acampados. Após as negociações, ficou acertado que as famílias serão assentadas em uma área que pertence à União, denominada Fazenda Bom Jesus, também no município de Bom Jardim. O processo já está tramitando na Superintendência do Incra e aguarda apenas a indenização das benfeitorias para continuidade.
Enquanto aguardam a conclusão do processo para serem assentadas na fazenda Bom Jesus, as 115 famílias aceitaram desocupar a sede do Incra e ficar acampadas provisoriamente no Projeto de Assentamento(PA) Passo Livre, no município de Bom Jardim. O Incra arcou com o transporte das famílias até o PA, com a lona para cobrir o acampamento e com a entrega de cestas básicas.
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