Foragido

Empresário tem prisão decretada pela Justiça

Pelega é acusado de ser o mandante da morte do empresário Nivaldeth Ferreira da Silva em Pedreiras.

Jornal O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 13h48

PEDREIRAS - O juiz Douglas Martins, da Comarca de Pedreiras, decretou a prisão do empresário conhecido por Pelega, de Bacabal, que teria sido o mandante do assalto que resultou na morte do empresário Nivaldeth Ferreira da Silva, ocorrido no último dia 4, em Pedreiras.

O nome do agenciador foi informado pelo assaltante Raimundo Alves, um dos envolvidos no crime, que se encontra preso. O seu comparsa Edilson Mota dos Santos, 17 anos, autor dos tiros que mataram o empresário, morreu no local, baleado pelo segurança identificado por Manacés.

Em depoimento ao delegado Cláudio Mendes, que preside o inquérito, Raimundo Alves contou que, por estar desempregado, procurou o empresário Pelega, informando-lhe que estava precisando trabalhar.

Pelega, então, teria lhe indicado Nivaldeth Ferreira que, segundo ele, era um comerciante “relaxado” e que já havia sido vítima de outro assalto que rendeu aos criminosos cerca de R$ 40 mil.

O empresário, inclusive, teria providenciado a motocicleta e as armas e indicou Edilson Mota como parceiro, que já estava em Pedreiras e que recentemente havia participado de um assalto em Teresina. Ele estaria se recuperando, já que havia sido baleado nesse crime.

Diante da confissão de Raimundo Alves foi solicitada a prisão de Pelega, que se encontra foragido. A polícia acredita que, por se tratar de uma pessoa conhecida em Bacabal, a sua prisão ocorrerá a qualquer momento.

Mesmo com a informação de que o crime em Pedreiras foi motivado por um assalto, a polícia não descarta a possibilidade de uma encomenda e continua investigando, pois teriam informações de que Nivaldeth Ferreira queria descobrir os autores do assalto de que fora vítima anteriormente e que se vingaria.

Enganados

Segundo o assaltante Raimundo Alves, ele e Edilson Mota foram ao supermercado enganados, já que a informação que tinham, passadas por Pelega, era de que o comerciante não usava arma e tinha apenas um segurança, que ficava do lado de fora da loja.

Só que a partir da data do assalto, em agosto do ano passado, Nivaldeth Ferreira não só contratou segurança como passou a usar uma pistola 380. Segundo o segurança Manacés, o comerciante chegou a pegar a arma, mas não teve tempo de acioná-la. O próprio Manacés foi quem usou a pistola, atirando contra os bandidos. Como ele não sabia manuseá-la, teve que usar uma espingarda 12, com a qual matou Edilson Mota.

Manacés contou, em depoimento, que após atirar no assaltante, quebrou a arma na cabeça dele. O bandido ainda foi levado com vida a um hospital, onde morreu. Quanto a Raimundo Alves, que se encontra preso, este foi baleado, mas por outro funcionário do supermercado de Nivaldeth Pereira.

Ainda ontem, familiares do empresário Nivaldeth Pereira contestaram a informação de que ele estaria envolvido em agiotagem ou débito com compra de gado. Segundo eles, o comerciante era uma pessoa correta em seus compromissos e não se envolveria em casos dessa natureza. Ele, inclusive, não tinha qualquer tipo de ligação comercial em outro município.

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