SÃO LUÍS - O prefeito de Maracaçumé, João José Gonçalves de Sousa Lima, o João do Povo (PDT), encaminhou ofício à secretária de Segurança Pública, Eurídice Vidigal, no qual alega estar “recebendo constantes ameaças via telefone”. As ameaças, diz João do Povo no ofício, são decorrentes da demanda judicial que ele trava em torno do cargo com o vice-prefeito Luis Antonio Moraes Sousa.
Segundo informações, as desavenças entre o prefeito de Maracaçumé e o vice vêm do início de dezembro passado.
Na ocasião, acusado de cometer ato de improbidade administrativa, João do Povo teve o mandato cassado pelo juiz Joscelmo de Sousa Gomes.
O pedetista foi acusado pela representação local do Sindicato dos Professores (Sinproessema) de superfaturar a reforma de uma escola que totalizou R$ 400 mil, quando o necessário para a realização da obra era de menos de 10% desse valor. No processo, o pedreiro que fez a reforma da escola disse que só foram gastos nos serviços R$ 28 mil.
A partir daí, se travou uma guerra política com a Câmara de Vereadores, aliada do então prefeito cassado, que se recusou a empossar o vice-prefeito, Luis Moraes Sousa.
O desembargador Marcelo Carvalho Silva cassou a decisão do juiz da Comarca de Maracaçumé, retornando João do Povo ao cargo.
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