Consumidores reclamam de filas em bancos de Codó

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 13h53

CODÓ - A espera nas filas de casas lotéricas e agências bancárias em Codó nos primeiros 15 dias do mês começa cedo para quem é de municípios vizinhos. O lavrador Francisco Veras, de Coroatá, chegou às 5h no banco para ser atendido apenas às 10h. “O normal é entrar no banco às 10h sem hora para sair”, disse o lavrador.

Quando as portas se abrem, a falta de caixas em número suficiente é evidente. As salas de auto-atendimento tornam-se apertadas. A ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) é vista com freqüência na porta das agências.

O aposentado Raimundo Manoel da Silva explica que a razão é o alto índice de desmaios de idosos. “Um homem desmaiou agora, mas já está sendo atendido dentro da ambulância. É comum desmaios. Além das péssimas condições de atendimento, acontecem assaltos. O marginal “bate” carteira, rouba dinheiro nesse sufoco danado. Tudo é ruim”, descreveu o aposentado.

Os gerentes das agências bancárias afirmam que a situação melhorou nos últimos meses. Eles também dizem que irão comunicar a seus superiores da necessidade de contratação de novos funcionários e da instalação de caixas.

O aposentado Pedro Fernandes de Castro reclama do atendimento, mas ressalta que não há outra alternativa. “A gente tem que enfrentar, senão não recebe o troco da gente”, destaca.

Existe uma lei municipal em Codó que limita o tempo de espera em filas de agências bancárias e casas lotéricas a 30 minutos, no máximo, no período de pagamento de aposentadorias e pensões. Fora desse período, o tempo de espera cai para 15 minutos. A lei não é respeitada.

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