PERITORÓ - Muitos bairros de Peritoró convivem com uma constante falta d'água nas torneiras. O Filipinho é um deles. Em muitas ruas a água chega às seis da manhã e para de jorrar duas horas depois. É o que acontece na rua Duque de Caxias onde mora o lavrador, Leandro Almeida de Sousa."Vem de seis horas até oito horas da manhã, aí pronto. As vezes passa dois, três dias sem vir ou até mais. A gente fica carregando direto, braçal mesmo, pra poder viver", reclamou o lavrador.
Poços do quintal estão secando
Diferente disso, acontece no resto do bairro. Água só de poços abertos manualmente no quintal das casas. Mas nessa época, sem chuvas, eles não conseguem suprir a necessidade da comunidade. Na casa de dona Ivanilde Sousa, o poço, responsável pelo abastecimento de toda a rua da Alegria, vive secando."Toda a comunidade se reuniu e cavou este poço e, até agora, é de onde a gente está tendo água. Mas como são muitas pessoas falta. Toda hora ele tá seco, toda hora mina, toda hora a gente pega, toda hora mina, toda hora seca, mas estamos vivendo", assegurou a dona de casa.
Até para banhar é complicado
O agricultor, José Machado, assim como os demais moradores, reclama das privações por que passam todos os moradores do Bairro Filipinho, em Peritoró. Lavar roupa, tomar banho, tudo é feito em quantidade reduzida."Com
certeza é estado de calamidade. Não banha toda hora, nao pode lavar roupa.
Eles sempre têm uma desculpa, mas água aqui nao aparece. Não tem a dois ou três anos mais ou menos", disse Machado.
Encarregado da Caema promete solucionar 60% do problema
O encarregado regional do sistema da CAEMA (Companhia de Água e Esgoto do Maranhão), em Peritoró, Edson Barbosa Rêgo, anunciou que um poço está sendo concluído na área. Mas, mesmo quando este entrar em funcionamento, não resolverá sequer todo o problema do Filipinho."E nós queremos concluí-lo até terça-feira, esta é a previsão de recebermos este poço. Eu tô pensando que vai resolver, ao menos, 60%", afirmou Edson Rêgo.
Poços artesianos com defeito em Peritoró
Peritoró é uma cidade abastecida por 7 poços da Caema. Atualmente três deles, nao estão funcionando por causa de problemas de ordem técnica."Não está chegando água no Filipinho também porque nós estamos com três poços parados por falta de manutenção que depende da regional de Pedreiras" informou o encarregado. Isso provoca falta de água em grande parte das 28 ruas da cidade cadastradas na rede abastecimento da ompanhia, que possui 1.900 ligações.
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