SÃO LUÍS - O assassinato do prefeito de Presidente Vargas, Raimundo Bartolomeu Aguiar, o Bertin, completa hoje seis meses. A polícia e o Ministério Público se vêem às voltas com versões desencontradas, indícios que não se confirmam e a total impossibilidade de quebra da blindagem política com a qual foi contemplado o deputado Paulo Neto (PSB) - aliado do governador Jackson Lago -, que, segundo as investigações, administrava as finanças do município por meio de seu irmão, Josivan Garreto da Silva, o Josa.
Segundo foi apurado pelo Ministério Público, Bertin, era fonte de renda para negócios do deputado Paulo Neto (PSB) e afundado em dívidas, chantageado por oito dos nove vereadores municipais, o prefeito acabou assassinado.
Por causa do crime, a Justiça decretou 16 prisões. De uma só vez, dos oito vereadores que recebiam propina e que vinham assediando Bertin pelos R$ 800 mil que imaginavam ainda estar na conta do Fundo de Previdência do Município (Fapem), mas que, na realidade, já haviam sido sacados, por meio dos cheques em branco que o prefeito assinava para o deputado. Os vereadores e demais suspeitos de mandarem matar Bertin já estão soltos.
Permanecem presos somente os sargentos da Polícia Militar João Evangelista Duarte dos Santos e Benedito Manoel Martins Serrão e o soldado PM Raimundo Nonato Gomes Salgado, apontados por Pedro Pote, sobrevivente do atentado, de serem os executores do prefeito, na virada de 6 para 7 de março. Bertin morreu com dois tiros e Pote escapou baleado.
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