Eleições 2008

Flávio Dino descarta candidatura a prefeito

O anúncio foi feito numa reunião com lideranças comunitárias, no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho.

Atualizada em 27/03/2022 às 14h00

SÃO LUÍS - O deputado federal Flávio Dino (PCdoB-MA) anunciou no início da noite de desta sexta-feira (22), em reunião com lideranças comunitárias, no Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, que não será candidato a Prefeito de São Luís nas eleições municipais de 2008. Será mesmo?

Ao final do encontro, que discutiu a regularização fundiária dos terrenos de marinha existentes na Ilha de São Luís, o deputado Flávio Dino aproveitou para dizer : “não sou candidato a prefeito de São Luís, apesar de ser uma honra”.

O deputado comunista chegou a ser criticado por lideranças comunitárias ao afirmar que o PCdoB milita há vários anos na questão da regularização fundiária na Ilha de São Luís, em especial os terrenos de marinha. Ele disse ainda que esse trabalho foi fortalecido com uma recente indicação, de sua autoria, feita na Câmara Federal ao governo Lula legalizando a questão.

Flávio Dino evitou as contundentes críticas ao deixar o local um pouco antes do microfone ser aberto ao povo, ficando apenas sua assessoria parlamentar e dirigentes do PCdoB ouvindo por ele e tentando minimizar os discursos com tempo limitado de 3 minutos.

Durante a exposição dos comunitários, o nome do deputado estadual Max Barros (DEM) foi lembrado como sendo um árduo defensor da regularização fundiária dos terrenos de marinha na Ilha de São Luís. Max Barros é autor de uma emenda à Constituição Estadual que legaliza essas áreas em conflito com a União e não permite a cobrança a seus proprietários do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) mais uma taxa de ocupação anual (Foro).

O líder comunitário Antônio Marcos Silva, do Grupo de Ação e Renovação Popular da área Vila Luizão/Divinéia, disse que a lei, de autoria do deputado Max Barros, existe mas não é cumprida pelo Governo do Estado. “Por isso, entramos com uma ação civil pública, encaminhada ao Procurador Federal, para pressionar a União a exigir que o governo estadual cumpra a legislação vigente.

Leia mais no blog de Mário Carvalho.

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