SÃO LUÍS - A promotoria de justiça de Buriticupu realiza nesta segunda-feira, 18, às 14h na sede da Associação Atlética Banco do Brasil, uma audiência para debater a segurança pública naquele município, com a participação de representantes da prefeitura, câmara de vereadores, secretaria estadual de segurança cidadã, conselhos tutelares, sindicatos e polícias federal, militar, civil e rodoviária federal.
Também participarão da audiência a subprocuradora-geral de justiça para assuntos administrativos, Terezinha de Jesus Guerreiro Bonfim, e o presidente da Associação do Ministério Público do Maranhão (Ampem), Luiz Gonzaga Martins Coelho.
Segundo o promotor de justiça da comarca, Alessandro Brandão Marques, a intenção é que os órgãos envolvidos esclareçam à população de Buriticupu as medidas tomadas para garantir a segurança no município.
Além da prestação de contas, a audiência discutirá os diversos problemas de segurança na comarca, entre eles a inexistência de um delegado de polícia designado para atuar permanentemente em Buriticupu. A única delegacia do município foi interditada a pedido do Ministério Público, em virtude das condições precárias do estabelecimento.
Para Marques, entre os problemas mais graves que serão discutidos, está o número insuficiente de policiais para garantir a segurança na comarca. "Buriticupu tem mais de 70 mil habitantes e apenas oito policiais que se revezam em dois turnos para garantir a segurança da população. Ou seja, cada policial fica responsável pela segurança de 17.500 moradores. É um absurdo", diz o promotor de justiça.
Outro problema grave no município - o grande número de assentamentos de terra e conflitos pela posse de terrenos – será discutido na audiência com representantes do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
Com as informações a Assessoria de Comunicação do Ministério Público Estadual.
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