Setor Industrial maranhense ajuda a definir propostas para o meio ambiente

Atualizada em 27/03/2022 às 14h00

SÃO LUÍS - Foi aberta nessa quarta-feira (13) na sede da FIESP, em São Paulo, a I Conferência da Indústria Brasileira para o Meio Ambiente (CIBMA), promovida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O evento reúne representantes das Federações de Indústrias Estaduais, que discutem até sexta-feira (15) propostas sobre temas ambientais que impactam diretamente nas atividades produtivas, como reserva legal, áreas de preservação permanente, gerenciamento de resíduos, recursos hídricos, mudanças climáticas e licenciamento ambiental.

A FIEMA - Federação das Indústrias do Estado do Maranhão enviou quatro representantes: o Presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Óleos Vegetais e de Produtos Químicos e Farmacêuticos no Estado do Maranhão, Luiz Fernando Coimbra Renner, o Diretor do Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Estado do Maranhão – SIFEMA, Cláudio Azevedo, a Diretora do Sindicato das Indústrias de Cerâmica para Construção do Estado do Maranhão, Terezinha de Jesus Rodrigues da Cruz, e o Diretor do Sinduscon - Sindicato das Indústrias da Construção Civil do Maranhão, Luiz Carlos Martins.

“O empresariado está cada vez mais consciente da importância de se trabalhar a sustentabilidade ambiental aliada ao desenvolvimento econômico e social, garantindo, assim, a competitividade no mercado nacional e internacional. Por isso é relevante e oportuna essa iniciativa da CNI e amplamente apoiada pela FIEMA”, ressaltou o Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão, Jorge Machado Mendes.

Ao final da conferência, serão apresentados os resultados sobre cada um dos debates, que resultará na elaboração de um documento que será apresentado ao Poder Público e à sociedade; contendo as sugestões da Indústria brasileira em relação ao crescimento sustentável da indústria no país. Os posicionamentos estaduais foram diagnosticados e discutidos em encontros estaduais promovidos pelas Federações das Indústrias, coordenados pela CNI. No caso do Maranhão, a FIEMA promoveu no mês de abril, na sede da entidade, uma ampla discussão envolvendo os sindicatos filiados, representantes de indústrias, IBAMA, agentes financeiros e de crédito, além de entidades ligadas ao meio ambiente e à indústria em geral.

Uma das propostas dos empresários é diminuir a burocracia e a inoperância do licenciamento ambiental, que prejudica e até impede novos investimentos produtivos no Brasil. No Maranhão, essa questão do licenciamento ambiental é um dos principais entraves para o crescimento do setor de construção civil, segundo afirma o Diretor do Sinduscon, Luiz Carlos Martins.

“Com esses entraves o setor da construção civil no Estado está perdendo cerca de R$ 240 milhões de investimentos destinados à construção de 7 mil unidades habitacionais nos próximos dois anos, além da geração de aproximadamente 31 mil empregos diretos, indiretos e induzidos”, completou Luiz Carlos Martins.

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