CODÓ - O Entreposto Hortifrutigranjeiro João Castelo transformou-se em uma obra sem qualquer utilidade no Km-17, povoado de Codó, localizado às margens da BR-316. Desde que foi inaugurado há quase três anos, o prédio nunca serviu para a finalidade à qual foi construído: a tarefa de dar suporte para o escoamento da produção local.
A atual administração parece ignorar a existência do prédio. Currais, onde ficariam caprinos e bovinos a serem negociados, estão tomados pelo mato; algumas portas de banheiros já estão caindo por causa dos cupins. Janelas de vidro dos boxes onde ficariam à mostra alimentos e artesanato estão quebradas.
Intacta só a esperança dos lavradores da região de ver a estrutura funcionar. A agricultora Antônia Nascimento, por exemplo, até hoje espera a chance de vender verduras no entreposto do Km-17. “Eu queria que, seja lá quem fosse, botassem para funcionar o entreposto. Quem sabe até as coisas melhorariam para a gente aqui do Km-17”, afirmou a lavradora.
A inoperância do entreposto chama a atenção e o principal motivo é o valor do montante aplicado na construção da obra. Conforme informações do ex-prefeito Ricardo Archer, algo em torno de R$ 590.000,00, fora a contrapartida do município que pode ter ficado em torno de 10% do valor total da obra.
A verba para a construção do prédio foi oriunda de emenda federal, ao orçamento da União, por meio do deputado federal João Castelo, homenageado com o nome do entreposto.
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