SÃO LUÍS - De acordo com a lei 8.283 de 26/06/05, de autoria do deputado Dutra, aprovada na Assembléia Legislativa e sancionada pelo então governador do Estado, José Reinaldo Tavares, a presença de desfibriladores cardíacos portáteis é obrigatória em locais onde há grande movimentação de pessoas. Em estádios, por exemplo. A morte do diretor do Moto, Raul Menezes, na noite de ontem, trouxe de volta a discussão da falta de segurança e do não cumprimento da lei nos estádios de futebol maranhenses.
Infelizmente, muitas vezes é necessário acontecer tragédias como essa para as autoridades despertarem para a fiscalização. De acordo com a lei, é obrigatório ter o equipamento em estações rodoviárias e ferroviárias, portos, aeroportos, centros comerciais, estádios, ginásios esportivos, academias de ginástica, shoppings centers, hotéis, templos e em todos os locais de aglomeração ou circulação de pessoas igual ou superior a duas mil pessoas por dia e locais e eventos de qualquer natureza cuja a aglomeração ou circulação de pessoas seja igual ou superior a duas mil por dia.
Pelo projeto, é obrigatória também a presença de pessoas com ou sem treinamento clínico para manusear o equipamento e para realização de outros procedimentos envolvidos na técnica de ressuscitação cardiopulmonar nos locais previstos.
A lei surgiu depois que um jogador do São Caetano morreu em campo por falta de um pronto atendimento com o desfibrilador. Serginho disputava uma partida de futebol em São Paulo, no ano passado, quando sofreu uma parada cardíaca e acabou morrendo a caminho do hospital. Se o jogador tivesse sido atendido por médicos com o uso do desfibrilador no instante em que caiu, teria tido mais chances de sobreviver.
O equipamento continua sendo ignorado e segundo Nicodemos Barbosa, médico que atendeu Raul Menezes, as chances de vida do diretor de futebol seriam maiores caso o desfibrilador estivesse no local.
O que é?
Fonte: Wikipédia
Um desfibrilador é um equipamento eletrônico cuja função é reverter um quadro de fibrilação auricular, ou ventricular. A reversão ou cardioversão se dá mediante a aplicação de descargas elétricas no paciente que são graduadas de acordo com a necessidade. Os choques elétricos em geral, são aplicados diretamente ou por meio de eletrodos (Placas metálicas, ou apliques condutivos que variam de tamanho e área conforme a necessidade) colocados na parede torácica.


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