COROATÁ - Os professores da rede municipal de ensino de Coroatá estão sem receber seus vencimentos há mais de dois meses. A categoria denuncia que o último mês em que receberam pagamento foi em outubro do ano passado. Desde então nada mais foi pago pela administração municipal, nem mesmo o 13º salário.
Temendo perseguição política, os professores denunciam a irregularidade, mas temem ser identificados e sofrer represálias. “Até o presente momento, não encontramos os nossos vencimentos nas nossas contas bancárias”, reclamou um professor, que pediu para não ser identificado.
A situação hoje é quase de desespero no município.
Sem dinheiro, os professores dizem que passam necessidades. Boa parte deles está endividada. “Estamos cheio de limitações, água e luz para serem cortadas, filhos doentes e não temos dinheiro nem para comprar alimento”, reclamou o professor F.S.
O comércio, que também depende da circulação desse dinheiro, está em crise. Mas, para se precaver de possíveis prejuízos, a venda a prazo para os professores da rede municipal está suspensa até que os pagamentos sejam regularizados.
“Humilhação pública. Nós não podemos comprar, nós não tivemos condições sequer de ter comprado um presente de Natal para nossos filhos e de ter uma ceia digna”, disse indignada a professora R.F.
JUSTIFICATIVA
Na Prefeitura, a justificativa é a de que faltam recursos para pagar os educadores. De acordo com o prefeito Luís Mendes Ferreira, o dinheiro repassado pelo Governo Federal não foi suficiente para cobrir as despesas com a categoria.
“Chegou-se ao momento em que os recursos da União não foram suficientes para a atualização da folha de pagamento, mas dia 10 e dia 11 estaremos pagando o mês de novembro. Esperamos que os servidores realmente compreendam que não depende só de mim, mas também dos recursos que a União transfere ao município” justificou o prefeito.
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