SÃO LUÍS - Os funcionários da Caema entram em greve por tempo indeterminado a partir desta quarta-feira, dia 13. A decisão foi tomada durante Assembléia Geral da categoria realizada no último dia 7.
Os trabalhadores reivindicam reajuste de 3,5% nos salários de acordo com a última campanha salarial e que ainda não foi repassado à categoria.
Fernando Pereira, Presidente do Sindicato dos Urbanitários, explica que “a categoria não queria isso, queria simplesmente que a diretoria da Caema cumprisse a palavra empenhada desde agosto passado, quando ficou acordado que a empresa repassaria um reajuste de 3,5% aos trabalhadores em dezembro, tempo suficiente para se organizar e incrementar sua receita. Para surpresa geral, fomos comunicados que não haverá o reajuste e pronto.”
Importante destacar que o compromisso de reajuste dos salários foi oficializado em audiência de conciliação do Dissídio Coletivo de Greve no TRT, realizado no dia 25 de agosto de 2006. A ata diz claramente: “A empresa compromete-se a estabelecer nova correção da tabela salarial no percentual de até 3,5% a partir de dezembro de 2006, condicionado à revisão de custos e despesas e/ou incremento de receita...”.
O Sindicato dos Urbanitários informa que a Caema teve incremento de receita significativo (de 8 para 12 milhões de reais no último mês), portanto tinha que repassar o reajuste que se nega a praticar agora.
Os trabalhadores ainda possuem uma pauta significativa de pendências que vêm se arrastando durante essa gestão do Presidente Bruno Mendonça, sem solução, sem interesse e compromisso efetivos.
Para Pereira “há muito esta diretoria vem tratando todos os assuntos com extremo descaso, num clima de fim-de-festa e, o pior, é que o Governo do Estado, a Secretaria de Saúde e a presidente do Conselho de Administração da Caema se comportam da mesma forma. Parece até que todos estão empenhados em forçar essa greve para justificar a onda de terceirização na empresa”.
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