Emoção marca enterros em Chapadinha

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h18

SÃO LUÍS - Foram sepultadas ontem, em Chapadinha, as sete pessoas que morreram carbonizadas em acidente automobilístico ocorrido na MA-230, na noite do último domingo. O trabalho de identificação, que poderia demorar alguns dias, conforme o diretor do Instituto Médico Legal (IML), Wanderley Sousa, foi agilizado com o auxílio dos familiares, que prestaram informações valiosas, sobretudo com relação a arcada dentária e jóias usadas pelas vítimas.

Por volta de 2h da madrugada de ontem, todos os sete corpos já haviam sido liberados e foram levados para Chapadinha para velório e sepultamento.

Foi realizado velório coletivo na Igreja Matriz da cidade, por onde dezenas de pessoas passaram para solidarizarem-se com os familiares das vítimas e se despedir dos amigos. As sete vítimas eram muito conhecidas e queridas na sociedade de Chapadinha.

No período da manhã, foram sepultados os corpos de Rosemberg Lima Silva, de 38 anos; sua namorada, Laíse Cardoso de Oliveira, de 18 anos; e sua ex-companheira, Amábile Lobo, de 33 anos, além de Maria dos Anjos Pereira, de 20 anos, que trabalhava na casa de Amábile Lobo.

À tarde, aconteceu o sepultamento de Marcelo Martins Alves, de 25 anos; sua esposa, Silvanda de Lima Ferreira, de 25 anos, e a irmã dela, Vanda de Lima Ferreira, de 23 anos.

As sete vítimas estavam em um Santana, que perdeu a direção na MA-230, quando retornavam de Anapurus com destino a Chapadinha, onde residiam. O carro era conduzido por Rosemberg, que estaria dirigindo em grande velocidade. Todos tinham ido a Santa Quitéria para assistir ao jogo entre a equipe de Chapadinha e o Santa Quitéria, válido pelo Campeonato Maranhense de Futebol.

Na volta para casa, pararam em Anapurus. Lá, Rosemberg teria convidado Marcelo, Silvanda e Vanda para voltarem com ele, Laíse, Amábile e Maria dos Anjos para Chapadinha.

Após perder a direção, o carro saiu da pista em uma curva, bateu em várias árvores, capotou e ficou com as rodas para cima. Rosemberg e Laíse, conscientes, mas presos às ferragens, teriam gritado por socorro e pedido que não deixassem o carro explodir.

Amigos que viajavam em outros carros ainda correram para pegar os extintores de incêndio, mas, quando retornaram ao local do acidente, houve a explosão. O carro, com as sete pessoas dentro, queimou por cerca de quatro horas.

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