Ibama elabora projeto de conservação do Rio Pindaré

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h19

SÃO LUÍS - O Escritório Regional do IBAMA em Santa Inês (MA), por meio do seu núcleo de Educação Ambiental, elaborou durante a última semana o projeto “Reconstituição e Preservação da mata ciliar nas margens do rio Pindaré”.

Já foram feitos os primeiros contatos no sentido de articular uma ação conjunta que reúna diversos órgãos e instituições, com o objetivo de viabilizar a implantação deste projeto.

Entre eles estão o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Pindaré-Mirim, Casa da Agricultura e associações comunitárias.

O rio Pindaré é o principal afluente do rio Mearim, nascendo nas áreas elevadas que dividem as bacias hidrográficas dos rios Mearim e Tocantins,, próximo à cidade de Amarante (MA). O percurso do rio Pindaré é de cerca de 686 km.

Atualmente, a navegação naquele rio e em seus afluentes é praticada por embarcações de madeira, com capacidade total entre 3 e 15 toneladas, que se destinam ao transporte de carga de grãos e produtos florestais (arroz, milho, feijão, babaçu, madeira) e de passageiros. Entre os principais problemas que acometem o rio Pindaré estão o desmatamento das matas ciliares, a pesca predatória e o assoreamento de seu leito.

Nas atividades de combate ao desmatamento, no começo do mês de julho, a equipe de fiscalização do Ibama em Santa Inês já havia apreendido na rodovia BR-316, aproximadamente 14 metros cúbicos de madeira de vários tipos, que estavam sem a cobertura de Autorização de Transporte de Produtos Florestais (ATPF). Na ocasião foi lavrado um auto de infração no valor de R$ 7.000, além da apreensão do caminhão utilizado nesse crime ambiental.

Atendendo a uma solicitação da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), o Escritório Regional do Ibama em Santa Inês realizou na semana passada uma avaliação técnica em aproximadamente 100 metros cúbicos de madeiras de diversas espécies.

Esse material foi apreendido em 2004, resultado de ações realizadas em conjunto pela FUNAI e pela Polícia Federal, nos territórios indígenas de Awá-Guajá e Caru, próximas à Reserva Biológica do Gurupi. Nessa primeira etapa, os técnicos do IBAMA fizeram uma quantificação do material apreendido. O próximo passo é elaborar um relatório descritivo detalhado, com itens como o estado de conservação das espécies de madeira e seus respectivos valores, com o objetivo de viabilizar uma futura destinação.

Com as informações a Assessoria de Comunicação do Ibama.

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