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Escolas de Codó não estão preparadas para receber deficientes auditivos

imirante.com e Rádio Mirante AM

Atualizada em 27/03/2022 às 14h19

SÃO LUÍS - O Senso do IBGE de 2000 revela que o número de surdos no Brasil chega a 176 mil pessoas. Em Codó, não existe uma pesquisa oficial sobre o número de surdos, mas, sabe-se que são muitos.

A fonoaudióloga Regina Gaudino, acredita que são 150 na cidade. No entanto, ela afirma que grande parte dos deficientes auditivos não recebe um atendimento adequado. Para evitar aborrecimentos, o melhor é se prevenir.

O programa de triagem comportamental feito na casa Lala Ramos, uma instituição que atende crianças com necessidades especiais de Codó, oferece um diagnóstico precoce de surdez e é gratuito ao recém-nascido.

Os atendimentos são feitos nas quintas e sextas-feiras da semana. Com resultado em mão, fica fácil de fazer o tratamento com uma equipe multidisciplinar.

Outra barreira enfrentada pelos deficientes auditivos é a falta de professores preparados nas escolas de ensino normal. Na escola Lala Ramos 26 alunos surdos estão matriculados na instituição para assistirem as aulas de ensino fundamental e informática.

A inclusão na escola normal não é uma realidade para eles ainda em Codó e, sem as matrículas nas escolas, grande parte deles acabam voltando para o mesmo lugar.

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