SÃO LUÍS - O promotor José Cláudio Cabral Marques disse que os promotores de investigações criminais vão entrar com uma representação no Conselho Nacional do Ministério Público pedindo que a decisão do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Maranhão, que os afastou de suas funções seja considerada ilegal.
Os três promotores pediram a quebra dos sigilos fiscal e bancário da ex-primeira-dama e ex-secretária de Solidariedade Humana, Alexandra Tavares, no último dia 4, e foram afastados do caso no dia seguinte (6/7) por meio de uma portaria assinada pelo procurador-geral de Justiça, Francisco das Chagas Barros de Sousa.
- Nós vamos tomar as medidas administrativas e judiciais cabíveis. Vamos ao Conselho Nacional do Ministério Público relatar o fato para saber se tem fundamento legal afastar três promotores que têm o princípio da independencia funcional e da inamobilidade lhes resguardando de uma caso investigado por eles - afirmou o promotor.
Cláudio Marques disse, ainda, que o fato concreto que respalda a representação é a data da instauração do inquérito que foi dia 26 de junho, depois de mais de 8 meses de investigação, e quatro dias depois, no dia 30 de junho, sai a portaria do procurador impedindo que eles continuem a investigação do caso.
- Um outro fato é que só fomos cientificados do nosso impedimento no dia 5 de junho. Dia seguinte ao pedido de quebra dos sigilos bancário e fiscal de Alexandra Tavares. Uma funcionária apenas disse: 'vocês estão fora do caso'. Então, estranheza nos causa muito - revolta-se.
Acompanhe os fatos
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