SÃO LUÍS - O rio Preguiças corta a cidade de Barreirinhas, principal destino dos turistas que visitam o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses. São mais de 120 quilômetros de extensão de águas ameaçadas pela ocupação desordenada.
Construções na margem esquerda do rio podem estar prejudicando a preservação da natureza. A constatação é da Procuradoria da República no Maranhão, que já tomou providências para evitar maiores danos na àrea de proteção ambiental.
Para apurar de perto as condições e os níveis da agressão ao meio ambiente, a Procuradora da República, um topógrafo do incra, um perito do ibama e dois peritos do Ministério Público Federal, vão percorrer o rio preguiças nesta segunda-feira.
Ao longo do rio preguiças, há pelo menos 41 construções, entre casas, mansões, pousadas e hotéis, na mira da fiscalização. de acordo com a promotoria (procuradoria) da república, todas elas estariam em situação irregular.
As edificações deveriam estar a cem metros do leito do rio, mas, a maioria está fora do padrão estabelecido.
Em uma delas, um imóvel com dois andares, garagem para barco e área para churrasco, tem até uma pequena escadaria de concreto direto para o rio. A mansão vizinha está distante da margem, mas a quadra de futebol e a área do jardim desobedecem o limite de proteção ambiental.
Em alguns casos, cercas e garagens para barcos invadem as águas do preguiças. A construção dos imóveis pode ter destruído áreas de mangue e devastado matas ciliares.
Os proprietários de imóveis em situação irregular terão a oportunidade de defesa e até mesmo de assinar um termo de ajustamento de conduta. O que pode significar a readequação ao limite de construção às margens do rio preguiças.
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