BRASÍLIA - A crise social gerada pela recente demissão de mil funcionários da fábrica de papel Itabagé, localizada em Coelho Neto (MA), levou o senador João Alberto Souza (PMDB-MA) a apelar pela intervenção do governo federal no caso. Segundo o peemedebista, a empresa propôs pagar as dívidas trabalhistas em quatro parcelas, mas os trabalhadores rejeitaram a proposta e ameaçam invadir a sede da indústria se essa posição não for modificada.
O senador informou que ter recebido um informe do prefeito de Coelho Neto,Magno Bacelar, em que este manifesta seu temos de que os demitidos se revoltem e partam para o confronto, trazendo graves conseqüências para a ordem pública e o patrimônio da empresa. Como já há famílias passando necessidades, cabeças de gado de fazenda do grupo João Santos, proprietário não só da Itabagé, mas também de uma usina de açúcar e de 80% das terras de Coelho Neto, estão sendo abatidas para aliviar a fome.
- Apelo ao governo federal e ao grupo João Santos que tomem providências para evitar que a cidade viva uma tragédia irreparável - declarou.
De acordo com João Alberto, a Itabagé foi inaugurada em 1973, gera cerca de oito mil empregos e está fechada desde dezembro de 2005 para modernização do maquinário. Além do parcelamento dos salários devidos, a empresa propôs pagar em dez vezes o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) que não recolhia desde 1997.
Em aparte, o senador Mão Santa (PMDB-PI) também defendeu a intermediação do governo federal para salvaguardar os empregos e a produção.
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