Turiaçu: moto da Cemar é queimada por moradores revoltados

Imirante.com

Atualizada em 27/03/2022 às 14h32

SÃO LUÍS - Revoltados com a péssima qualidade dos serviços prestados pela Companhia Energética do Maranhão (Cemar), alguns moradores da cidade de Turiaçu incendiaram, na semana passada, uma motocicleta da empresa que presta serviço de energia elétrica no município.

O ato foi uma manifestação ao problema de oscilação da tensão que vem acontecendo na região. A população está tendo prejuízos com os eletrodomésticos queimados.

De acordo com o Sindicato dos Urbanitários, que atende aos funcionários dos serviços urbanos, a explicação é simples: falta de investimento. A subestação que serve Turiaçu e toda região é a de Nunes Freire, que está sobrecarregada com uma carga maior que sua capacidade operacional.

Ainda segundo o sindicato, a solução também é simples: ampliar o número de subestações e aumentar a capacidade das já existentes, mas isso requer investimentos que o grupo GP/SVM não quer fazer, afinal o objetivo do grupo é outro, é gerar lucros cada vez maiores para si próprio.

A situação caótica que vive Turiaçu se estende por toda a região do Gurupi e da Baixada.

Patrimônio

O Sindicato dos Urbanitários denunciou também a venda do patrimônio da Cemar. Conforme informações da categoria, estão à venda os prédios da empresa no município de São Mateus e os prédios localizados em São Luís localizados nos bairros da Cohama, Anjo da Guarda e Cidade Operária.

"Primeiro, a PPL (empresa norte-americana que comprou a Cemar em 2000) endividou a empresa, fez empréstimos, deixou acumular dívidas com os credores e quase quebra a Cemar. Depois, fez as malas e disse adeus sem olhar para trás. Agora, o grupo GP/SVM vende o patrimônio da empresa, adquirido a preço de banana e dentre mil facilidades e, quando for embora, também sem olhar para trás, nem isso vai deixar, o que pode comprometer o futuro da Cemar e, conseqüentemente o serviço de distribuição de energia no Estado.", diz o Sindicato.

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