SÃO LUÍS - Em entrevista a Rádio Mirante AM nesta quarta-feira, o senador Ney Suassuna (PMDB/PB), relator do Projeto do Empréstimo no valor de US$ 30 milhões com o Bird para o estado do Maranhão, prestou esclarecimentos sobre os motivos pelos quais o governo José Reinaldo pode ser impedido de o empréstimo.
Ney Suassuna incluiu uma ressalva ao Projeto de que o contrato só poderá ser assinado após a regularização da situação de inadimplência em que se encontra o estado na Secretaria do Tesouro Nacional (STN). Este parecer, aprovado na comissão, deverá ser votado pelo plenário do Senado, provavelmente hoje.
- É importante deixar claro que o empréstimo foi aprovado ad referendum a regularização de um acordo judicial junto ao Tesouro Nacional. Essa pendência impede a concretização do empréstimo. Nós fomos acusados de estar protelando, mas, não se pode liberar quando há ressalvas - esclareceu o senador.
Segundo Suassuna este acordo foi feito entre o Tesouro Nacional e a empresa Camargo Correia feito a revelia, ou seja, sem passar passar pelo Congresso Nacional.
- Este acordo foi no valor de US$ 47 milhões o que, hoje em dia, giraria em torno de US$ 200 milhões. Então, não há nenhuma intenção de prejudicar o Maranhão. O que se tem que fazer é regularizar a dívida do estado.- disse Suassuna.
O Senador acrescentou exemplificou, ainda, sobre um empréstimo no estado de São Paulo que já está há dois anos tramitando no Congresso.
- Não estamos protelando. O empréstimo foi aprovado. Então é leviano espalhar outdoor's por toda Brasília acusando os senadores de estarem colocando entraves na aprovação do Projeto - concluiu.
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