SÃO LUÍS - Além do assaltante Francisco de Assis Sousa Silva, o De Assis, natural de Estreito, o seu irmão, Francisco das Graças Sousa, o Das Graças, também morreu em confronto com a polícia, durante tentativa de assalto a uma agência do Banco do Brasil, no município de Maurilândia, em Goiás.
O episódio ocorreu quarta-feira, 10, e, na oportunidade, morreram, também, Pedro Kleberson da Cruz, Miguel Waldemiro dos Santos, Rubens Rodrigues Barbosa e Riedel de Sousa, assim como o cliente do banco, Francisco Antônio Dias, o Gordo, de 39 anos, e de um policial militar, que morreu em acidente de carro, na perseguição ao bando.
Durante a operação, a polícia também prendeu Jair Ferrari Belisário, outro maranhense, quando tentava fugir em companhia de comparsas. Em poder do grupo, a polícia apreendeu um fuzil automático leve - Fal, três pistolas, duas metralhadoras e dois revólveres, calibre 38, além de muita munição.
Os dois irmãos eram velhos conhecidos da polícia maranhense e piauiense. Ambos eram integrantes da quadrilha liderada por Júlio César, o JC, que assaltou as agências do Banco do Brasil, em Altos e em Simplício Mendes, no Piauí, na década de 90. Em Simplício Mendes, seis membros do bando foram mortos durante uma ação da polícia militar daquele estado.
Pedrinhas
De Assis esteve recolhido ao Sistema Penitenciário do Piauí durante quatro anos e foi transferido para Palmas (TO), onde foi colocado em liberdade, após o cumprimento da pena. Ele era dono de sapatarias em Porangatú, no Tocantins.
Depois de ser solto, ele passou a agir no interior do Maranhão e, em 1998, participou, com Das Graças, de assalto a um carro-forte na área de Colina, sendo preso mais tarde em Mato Grosso e recambiado para o Maranhão, onde ficou preso em Pedrinhas, de onde saiu há três meses, beneficiado com alvará de soltura. Ele voltou a juntar-se a seu bando e seu irmão, para praticarem crimes.
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