SÃO LUÍS - Os depoimentos dos envolvidos no caso das chamadas “estradas fantasmas”, previstos para esta quarta-feira (27), na sede das Promotorias de Justiça da Capital, não aconteceram.
Maria de Fátima Alves Machado compareceu, mas não depôs porque foi verificado que ela não está envolvida nas supostas irregularidades, apenas secretariava a Comissão Setorial de Licitação (CSL) da Secretaria de Infra-Estrutura do Estado (Sinfra ).
Os ex-membros da CSL, Márcio Ribeiro Machado e Luis Carlos Mesquita (que também era assessor jurídico) foram notificados, mas não foram localizados. O MP os notificará novamente, marcando nova data para os depoimentos.
O Ministério Público do Maranhão ouviu na terça-feira (26), pela manhã, o depoimento do ex-membro da CSL, José Izidoro Chagas da Silva. Deverão depor dia 02 de agosto o ex-secretário João Cândido Dominici e no dia 03 o engenheiro José de Ribamar Teixeira Santos e do ex-secretário-adjunto da Sinfra, Reinaldo Carneiro Bandeira.
Os depoimentos são relativos a sete inquéritos instaurados pelo MP para investigar denúncias de irregularidades em obras do Governo do Estado, envolvendo as empresas construtoras e funcionários da Sinfra.
Os depoimentos que estão acontecendo são de membros da Sinfra e relacionados ao inquérito que investiga obras na modalidade de carta -convite do ano de 2003. São cerca de 103 obras de revestimento primário.
Os outros seis inquéritos são referentes às empresas Petra Construções e LJ Construções, Construtora Beton, Ducol Engenharia, Agrasty, Diamantina, Lideral. Visam apurar pelo menos 37 contratos vencidos por essas empresas. Já foram ouvidos os representantes da Beton (Lauro Gomes Martins), Ducol (Henry Duailibe), Diamantina (Wanderley Silva Oliveira), Lideral (Walter dos Santos Lira e Celimas Maria Ferreira) e da Petra (Lourival Sales Parente).
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