Polícia mantém caçada a hippie no Pará

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h48

SÃO LUÍS - Agripino foi o nome que o hippie suspeito de matar duas turistas estrangeiras teria fornecido ao entrar em um ônibus da empresa Continental, em Pinheiro, na última quinta-feira, com destino a Belém, no Pará. Ele teria desembarcado na capital paraense às 6h da última sexta-feira.

A polícia, que tinha as informações sobre as identificações anteriores do homem como Pedro, em Barreirinhas, e Corumbá, em Alcântara e na pousada onde hospedou-se na rua do Sol, em São Luís, trabalha agora com a nova denominação.

Outra informação de que a polícia já dispõe, também, é que o hippie teria comprado a passagem Pinheiro/Belém ainda em São Luís. Como ele deslocou-se até o município de Pinheiro permanece uma incógnita para os investigadores. Há a possibilidade de Pedro, Corumbá ou Agripino ter viajado de carona até aquela cidade, como comumente fazem os hippies e andarilhos.

Em Pinheiro, ele foi o último passageiro a entrar no ônibus na viagem para Belém. O hippie não estaria mais usando cabelos compridos, como na ocasião em que teria sido visto com as duas vítimas, mas com cabelos mais curtos e mais escuros.

Dois delegados, Paulo Márcio Tavares e Marcos Rangel, foram a Belém no final de semana, para atuar em conjunto com a polícia paraense no intuito de localizar o suspeito. Conforme a polícia maranhense, devido ao modus operandi apresentado até agora pelo homem, pode tratar-se de um matador em série.

A turista Valéria Augusto Veloso, que foi vista com o suspeito em Barreirinhas, antes da alemã Marianne Kern, ainda não foi encontrada pela polícia. Ela pode ter sido a primeira vítima do matador. Para dirimir dúvidas, estão sendo feitas varreduras nas praias desertas de Barreirinhas.

Segundo já foi apurado, o modus operandi utilizado pelo matador seria aproximar-se da vítima amigavelmente, para ganhar a sua confiança. Como amigo, o criminoso convencia a vítima a ir com ele às praias desertas, onde as matava a pauladas, deixando-as semi-enterradas, possivelmente após cometer violência sexual.

No caso de Marianne Kern, o criminoso teria levado dinheiro e cartões de crédito, que passou a usar, com auxílio de Kelson Nunes, que já está preso. No caso da vítima Núria Fernandez, o criminoso não teria ficado com os cartões, que foram encontrados no quarto da pousada onde ela estava hospedada em São Luís, mas é possível que tenha levado dinheiro.

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