CODÓ E TUTÓIA - A Executiva Regional do PFL determinou ontem intervenção nos diretórios municipais do partido em Codó e Tutóia. Também está prevista intervenção em Raposa, que deve ser consolidada na próxima reunião dos líderes pefelistas.
Em Codó, o PFL passará a ser comandado pelo empresário Francisco Oliveira, ligado ao deputado estadual César Pires (PFL). Em Tutóia, estará sob a responsabilidade do prefeito Zilmar Melo, do grupo do deputado federal César Bandeira.
De acordo com César Bandeira, as mudanças no PFL fazem parte do movimento de ampliação dos diretórios e fortalecimento da legenda no interior do Maranhão. “Foi a primeira reunião da Executiva no ano. O PFL já está tomando as providências de preparação para as eleições de 2006. E vamos querer um partido forte, controlado por nossos aliados”, declarou. Para César Pires, o controle do PFL codoense fortalecerá o seu grupo para as eleições do ano que vem. “Nós somos do PFL, não deixamos o PFL e nada mais justo do que termos o controle da legenda no nosso município”, afirmou o parlamentar.
Também participaram da reunião de ontem os deputados Nice Lobão, Carlos Alberto Milhomem e Max Barros; o prefeito de Raposa, Onacy Vieira, o Paraíba; e os empresários João Guilherme Abreu (tesoureiro) e Francisco Léda (secretário-geral), além de representantes de vários diretórios municipais.
Deputados
César Bandeira comentou a possibilidade de alguns deputados que deixaram o partido, ano passado, retornarem à legenda para disputar as eleições de 2006. “Quando eles saíram, eu deixei claro que as portas estavam abertas. Não há restrições no partido. O PFL não faz censura, a menos que haja restrições do interessado na Justiça Eleitoral”, frisou.
Ano passado, sete deputados pefelistas deixaram a legenda para ingressar no PTB, a convite do governador José Reinaldo Tavares. Atualmente, boa parte destes parlamentares já pensa em retornar ao PFL, buscando um lugar mais seguro para concorrer à reeleição. César Pires, que também comanda o Instituto Tancredo Neves – braço intelectual do partido –, só faz uma restrição à volta destes parlamentares. “Eles saíram e, quando voltarem, não poderão ter mais vantagens do que os que ficaram, segurando os problemas”, disse ele.
A executiva do PFL deve se reunir novamente no mês de abril, para discutir novas possibilidades de intervenção.
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