Comunidade discutirá instalação da Usina Hidrelétrica de Estreito

Reunião visa organizar a população para as audiências públicas sobre a implantação da UHE.

O Estado do Maranhão

Atualizada em 27/03/2022 às 14h52

ESTREITO - A Associação Novo Progresso, com sede no município de Estreito reunirá hoje seus associados e a comunidade local, com o objetivo de prepararem-se para a nova rodada de audiências públicas sobre o projeto de implantação da Usina Hidrelétrica Estreito (UHE).

O empreendimento pertence ao Consórsio Estreito Energia (Ceste), formado pelas empresas Tractebel EGI, CVRD, Alcoa Alumínio, BHP Billiton e Camargo Corrêa Energia.

A audiência pública em Estreito será realizada dia 31deste mês, na Câmara Municipal, às 14h, horário determinado pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos naturais Renováveis (Ibama).

De 1º ao dia 4 de fevereiro, as audiências serão realizadas em Aguiarnópolis, Babaçulândia, Filadélfia (TO) e Carolina. Cópias do Relatório de Impacto Ambiental (Rima) e complementação foram distribuídas em material impresso pelo Ceste em 33 lugares, incluindo Prefeituras, Câmaras Municipais, locais das audiências públicas, fórum e promotoria dos municípios envolvidos.

A expectativa da entidade, que reúne vários setores da economia e da comunidade local, é de que o empreendimento, que sofreu atraso no início das obras desde 2003, possa sair logo do papel.

“O consórcio esclareceu todas as nossas dúvidas. Agora estamos nos preparando para viabilizar o projeto, que na fase de implantação vai gerar muitos empregos e vai dar um impulso ao comércio da região”, observa o presidente da associação, Humberto Oliveira.

Expectativa

Segundo Humberto Oliveira, a expectativa de início do projeto, que se arrasta por mais de dois anos, faz com que algumas Prefeituras adiem suas decisões de obras em determinados trechos, a espera da implantação do projeto.

Ele cita como exemplo o caso de Babaçulândia, no estado do Tocantins, onde a Prefeitura não decidiu ainda se asfalta uma rua às margens do rio Tocantins pela simples razão de saber se a área vai ser inundada ou não pelo reservatório e, quando deve ocorrer.

“É preciso haver uma definição, pois as cidades não podem ficar paradas, esperando tanto tempo pelo processo de licenciamento ambiental para que o projeto seja iniciado”, diz o presidente da associação.

Na última segunda-feira, prefeitos das cidades da área de influência do projeto visitaram a Usina Hidrelétrica Cana Brava, na cidade de Minaçu, em Goiás. O objetivo foi conhecer os programas e ações desenvolvidas por ocasião da implantação da hidrelétrica, construída pela Tractebel, uma das consorciadas do Consórcio Estreito Energia (Ceste), o qual integram ainda as empresas CVRD, Alcoa Alumínio, BHP Billiton e Camargo Corrêa Energia.

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