SÃO LUÍS - O delegado José Nilton de Souza, do Departamento de Roubo a Banco da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) seguiu na madrugada de ontem para o município de Grajaú, levando em sua companhia uma equipe de policiais.
O grupo vai juntar-se a outros policiais civis e militares na busca aos homens que assaltaram as agências do Banco do Brasil e Bradesco daquele município, no começo da semana passada.
A polícia tem percorrido os matagais da região incessantemente na busca aos criminosos, por acreditar que eles ainda permanecem na região, principalmente depois da informação de que pessoas foram vistas levando mantimentos para o matagal, antes do assalto.
Segundo fontes policiais, é comum que bandos permaneçam até 15 dias em matagais após a ação criminosa, na intenção de aguardar a saída da polícia da região. Somente depois, os criminosos buscam resgate e deixam a área em veículos de aluguel ou até pegando carona.
No último assalto ocorrido naquela região, a polícia conseguiu prender parte do bando 12 dias após a ação, quando tentava deixar o matagal onde estava homiziado.
Cápsulas
O delegado José Nilton de Souza foi a Grajaú, também, para receber as cápsulas deflagradas pelos assaltantes durante o assalto e que foram recolhidas pela polícia.
O material será encaminhado a São Luís para a realização de comparação balística com as armas apreendidas com os integrantes de uma quadrilha paraibana, presos em Lima Campos. Dois homens do bando foram mortos e três foram transferidos para a Deic, onde se encontram sob investigação. Suas fotos foram encaminhadas à Grajaú para possível reconhecimento pelas pessas que presenciaram os assaltos.
Arione Queiroz de Oliveira, Alsivan Oliveira da Silva e Edvan Araújo Dias, continuam negando envolvimento em crimes, mas suas fichas estão sendo levantadas pela polícia.
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