SÃO LUÍS - A Corregedoria Geral da Justiça realizará, simultaneamente, nas comarcas de Buriticupu e Estreito, de 22 a 26 de novembro, nova edição do projeto "Justiça Solidária", uma iniciativa de juízes de Direito do interior que conta com apoio do Judicário, Ministério Público e OAB.
Na primeira etapa, iniciada pela comarca de Vargem Grande, em outras comarcas do interior, 93,82% das audiências marcadas foram realizadas e os processos - de menor grau de complexidade - solucionados. Nos dias 14 a 16 de dezembro, o projeto "Justiça Solidária" será levado à comarca de Rosário.
Em Buriticupu, o projeto é coordenado pelo juíz Ailton Gutemberg Carvalho Lima e estará acontecendo em quatro salas do Centro Administrativo de Buriticupu, com o apoio de nove juízes e quatro promotores. Segundo o juiz, foram selecionados 500 processos, entre cíveis e criminais, de qualquer grau de complexidade, mas a meta é atingir o número de até 800, dos 2.600 existentes na comarca.
O juiz informa que: "entraram na lista para o mutirão os processos que estavam com audiência preliminar, tentativas de conciliação ou de réus presos".
Na comarca de Estreito, a juíza Ana Beatriz Jorge de Carvalho coordenará o projeto no Fórum Aristides Lobão com o auxílio de doze juízes e cinco promotores, incluindo os titulares. Segundo a juíza, a seleção dos processos atendeu ao critério de antigüidade. Dos 2.566 processos em tramitação na comarca, 450 foram escolhidos para serem sentenciados em cinco dias no mutirão.
"Vamos nos esforçar para atingir a meta estipulada pelo corregedor Stélio Muniz, que é de sentenciar até 800 processos".
Apoio - Além do apoio institucional, os juízes contam com a colaboração de voluntários da comunidade na mobilização da estrutura necessária para a execução do evento.
A comarca de Estreito também recebeu do presidente do STJ, ministro Edson Vidigal, a doação de dois computadores com impressoras, para facilitar os trabalhos.
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