SÃO LUIS - A Prefeitura de Balsas, no Sul do Maranhão, estado de emergência na cidade em função das chuvas que atingiram mais de mil moradores das áreas ribeirinhas. As inundações danificaram 23 escolas e postos de saúde e ruas, além de mais de 300 imóveis residenciais e comerciais.
O prefeito Jonas Demito (PT) já requisitou recursos ao governo federal. A deputada Terezinha Fernandes (PT/MA), que intercede pelos municípios prejudicados pelas enchentes junto ao governo federal, afirmou que a Defesa Civil Nacional deve enviar em breve alimentos, abrigos provisórios e medicamentos para socorro às vítimas.
No decreto de emergência, a Prefeitura de Balsas informou que desde o dia 11 de janeiro a chuva elevou em mais de cinco metros o nível dos dois rios da região, o Balsas e o Maravilha, alagando 14 bairros (São Luiz, São Félix, Bacaba, Nova Esperança, São José, Nova Trezidela, Trezidela, Potosi, Açucena, Flora Rica, Nazaré, Maravilha, Cajueiro e São Caetano).
Balsas deve ser o segundo município contemplado com a verba de emergência liberada pelo governo federal. A primeira foi Imperatriz, que recebeu nesta terça-feira (17) toneladas de alimentos para os 2,3 mil desabrigados. As duas prefeituras providenciaram os documentos exigidos pela Defesa Civil Nacional para liberação do socorro: croqui da área inundada, fotos e plano de trabalho, além da decretação da situação de emergência no município.
A grande preocupação do prefeito de Balsas Jonas Demito é com a possibilidade de epidemias. O Ministério da Saúde já liberou a distribuição de remédios para combater casos de leptospirose, febre tifóide, dermatites, gastroenterites. A estimativa é de que os medicamentos cheguem nos próximos dias no interior do Estado.
O governo federal está facilitando a liberação de recursos para reconstrução das casas, desde que sejam erguidas fora das áreas de risco. Após esse atendimento de emergência aos flagelados da chuva, um segundo passo, segundo a deputada Terezinha Fernandes, é cadastrar as famílias residentes em áreas de risco e apresentar um plano de remoção e reconstrução das residências.
“A União está empenhada em resolver o problema, mas é necessário que as prefeituras providenciem a documentação requerida”, explica a deputada. O projeto foi destacado como prioridade do governo Lula para atender os desabrigados. O presidente da República iniciou negociações com a Caixa Econômica Federal para liberação do FGTS das famílias que tiveram suas casas afetadas pelas enchentes.
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