SÃO LUÍS - As buscas dos corpos de cinco vítimas da explosão do foguete VLS-1 na Base Espacial de Alcântara foram reiniciadas neste domingo. Dezesseis corpos já foram encontrados e apenas dois identificados.
Na explosão do lançador de foguetes na sexta-feira morreram 21 técnicos, todos servidores civis do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), de São José dos Campos (SP). A Aeronáutica continua mantendo o bloqueio do espaço aéreo em Alcântara. Também está proibido chegar ao local por mar.
Nove corpos já estão no Instituto Médico Legal do Maranhão em São Luís. Os outros sete deverão chegar ao IML ainda hoje. Todos os corpos encontrados deverão ser transladados para São Paulo até a próxima terça-feira, segundo o Comando da Aeronáutica.
Os técnicos do IML tentam identificá-los por radiografias de arcada dentária cedidas pelas famílias, mas o reconhecimento de alguns deles só poderá ser feito com exame de DNA. Uma das vítimas foi identificada por uma aliança que usava. Os nomes dos dois corpos identificados devem ser divulgados ainda hoje. Ainda não há confirmação, mas há expectativa de que o enterro deverá ser coletivo em São José dos Campos.
Segundo o comandante da Operação São Luís, major Tiago Ribeiro, as investigações deverão ser concluídas dentro de 30 dias e está descartada a possibilidade de sabotagem.
Há três hipóteses para a causa do acidente em Alcântara: falha no abastecimento do foguete, que seria movido a combustível sólido, mas com uma pequena quantidade líquida altamente inflamável; problema no equipamento responsável pelo direcionamento do foguete e ignição prematura de um dos motores.
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