SÃO LUÍS - A Universidade Federal do Maranhão em parceria com a Universidade Solidária (UNISOL) lançou na última quinta-feira, 07, no auditório Mário Meirelles, do Centro de Ciências Humanas (CCH), o Projeto Calú, que atenderá às comunidades de Itamatatiua e Samuncangaua, remanescentes de quilombos em Alcântara.
O projeto, integrante do programa de extensão da Universidade, tem como objetivos promover uma integração entre os habitantes das localidades atingidas e os estudantes da UFMA, além de realizar um mapeamanto das questões de sustentabilidade dessas comunidades. Participam três coordenadores e cerca de 22 estudantes das áreas de saúde, educação, ciências sociais e artes, todos afro-descendentes.
Iniciado em 2003, o Projeto Calú realizou no último dia dois a primeira visita aos povoados, com o objetivo de relatar as principais dificuldades e promover uma sensibilização dos moradores.
Atualmente, o Projeto Calú recebe recursos do CNPq. São R$ 20.000 que serão repassados ao longo do projeto, com duração três meses.
Pelo seu caráter interdisciplinar, o Projeto pretende proporcionar aos habitantes capacitação social e melhores condições de saúde, de trabalho e de educação, além de fomentar a auto-estima dessas populações. Hoje, as comunidades de Itamatatiua e Samuncangaua sobrevivem através da cerâmica e da pesca.
A próxima visita do grupo acontece no próximo sábado, 16 de agosto.
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