Audiência Pública discute segurança em João Lisboa

JOÃO LISBOA - Por iniciativa da Câmara Municipal de João Lisboa, vereadores, representantes do poder Executivo e Judiciário, além das Polícias Civil e Militar, e representantes de agências bancárias participaram de uma audiência pública para discutir a violência e as medidas a serem adotados, para garantir a segurança na cidade.

As duas explosões a caixas eletrônicos nas agências bancárias do Bradesco e Banco do Brasil, com um intervalo de apenas uma semana, no início deste mês, e o elevado número de homicídios ou tentativa de homicídio, em João Lisboa, motivaram a discussão com as autoridades.

Os vereadores usaram a tribuna para cobrar uma ação mais enérgica das polícias e alucidação dos crimes, com a prisão dos suspeitos. O delegado regional, Assis Ramos, garantiu que está trabalhando para dar a resposta que a sociedade busca, mas a Polícia Civil ainda esbarra em problemas estruturais, a exemplo da falta de efetivo.

"Todos os casos estão sendo investigados. Nós elucidamos um dos crimes, um caso recente de homicídio, e a prisão do suspeito, também, depende de uma decisão do Judiciário. Ainda enfrentamos problemas como o efetivo pequeno para uma demanda muito grande aqui na Região Tocantina", disse Assis Ramos.

O major Ricardo Ventura, comandante do 14º Batalhão de Polícia Militar, que responde, também, pelo município de João Lisboa, disse que a PM vai redobrar o efetivo e mudar, provisoriamente, a sede do Batalhão para o município.

"A situação dos últimos dias merece uma atenção especial, por isso decidimos tomar essa medida, de reforçar o policiamento aqui em João Lisboa, para evitar que essa situação volte a se repetir", afirmou Major Ventura.

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