IMPERATRIZ – Na tarde desta segunda-feira (28), está marcada para ocorrer a reconstituição do assassinato do microempresário Pedro Ventura. A investigação será realizada na casa, em que a vítima foi vista pela última vez por imagens de câmera de segurança, na rua Minas Gerais, bairro Juçara.
A reconstituição foi pedida pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA), para esclarecer mais detalhes de como o crime aconteceu. São réus no caso, a ex-mulher de Pedro, Célia Ribeiro Teotônio, os irmãos dela e a esposa de um deles.
Na semana passada, ocorreu a primeira Audiência de Instrução e Julgamento, mas nesta semana o trabalho deve ser retomado.
Entenda o caso
O microempresário Pedro Ventura, desapareceu no dia 21 de agosto de 2015, e famílias e amigos estavam à procura dele, com intuito de, ainda, encontrá-lo com vida. A família chegou a pedir recompensa para quem tivesse informações seguras sobre o desaparecimento.
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Sem nenhuma informação sobre o que tinha acontecido, a Polícia Civil (PC), prendeu duas pessoas suspeitas de envolvimentos no caso da morte do microempresário, no dia 10 de setembro de 2015. Nesse dia foi presa a ex-mulher Célia Ribeiro e um dentista, que depois foi solto por não ter envolvimento no caso. No dia seguinte (11), a foram aprendidas, ainda, duas caminhonetes.
No dia 20 de outubro de 2015, durante as investigações, o delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão, afirmou que laudos feitos na casa de Pedro Ventura encontraram vestígios de sangue humano na residência. Ele, afirmou, nesse dia, que a casa teria sido lavada no dia em que o microempresário foi visto pela última vez, no dia 21 de agosto.
No dia quatro de dezembro, mais duas pessoas foram presas, suspeitas de participação no caso, eles foram Daniel Ribeiro e Laércio Ribeiro, irmãos de Célia Ribeiro. Nesse contexto, para complementar as investigações do caso, a polícia fez escavações no quintal da família da ex-mulher de Pedro Ventura, no dia 17 de dezembro de 2015. Ainda, no mês de dezembro, mais três pessoas foram presas durante investigações do caso, mas foram soltos dias depois.
Já no início desse ano, após transferência dos suspeitos, ainda presos, Célia, Daniel e Laércio Ribeiro, para São Luís, o corpo do microempresário foi achado enterrado em uma cova-rasa, nas proximidades do povoado Saramandaia, ás margens da MA-122.
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