Comissão Nacional da Verdade

Dallari terá mais um mandato de coordenador da CNV

Este ano, a Comissão Nacional da Verdade esteve em Imperatriz e Porto Franco.

Imirante Imperatriz*

Atualizada em 27/03/2022 às 11h57

BRASÍLIA – A Comissão Nacional da Verdade (CNV) continua sob coordenação do professor e advogado Pedro Dallari, que foi reconduzido ao cargo durante reunião do colegiado na tarde dessa segunda-feira (10).

Dallari exerce a função desde novembro de 2013, e é o sexto coordenador da CNV, instituída em maio de 2012. Exerceram a função, antes dele: Gilson Dipp, Claudio Fonteles, Paulo Sérgio Pinheiro, Rosa Cardoso e José Carlos Dias. Cada mandato na função dura três meses.

O professor e advogado cursou Direito na Universidade de São Paulo (USP) e Administração de Empresas na Fundação Getúlio Vargas (FGV). É também mestre, doutor e livre-docente em Direito Internacional pela Faculdade de Direito da USP. Ele é professor titular e vice-diretor do Instituto de Relações Internacionais e coordenador do Centro Ibero-Americano. Dallari exerce também a função de coordenador do relatório da CNV.

Região Tocantina

Entre os dias 21 e 23 de outubro do ano passado, a Comissão Nacional da Verdade cumpriu agenda em Porto Franco, distante 102 Km de Imperatriz. Os membros da CNV colheram depoimentos e amostras de sangue de familiares do líder camponês Epaminondas Gomes de Oliveira, morto sob custódia do Exército em 20 de agosto de 1971.

Continua após a publicidade..

Outros nomes identificados por Zé Marcelino, Abrão, Abelardo, Pedro, Morais e Euclides também foram investigados durante a visita. De acordo com o coordenador do grupo da CNV Daniel Josef Lerner, o trabalho realizado foi de coleta de provas para o resgate histórico do que de fato aconteceu no período da Ditadura Militar.

No dia 15 de novembro de 2013, representantes CNV realizaram uma série de entrevistas com parentes de líderes camponeses que sofreram repressão e tortura no meio rural no período da Ditadura Militar na Região Tocantina. Um dos principais depoimentos foi o do líder camponês Manoel da Conceição, que foi exiliado e torturado por militares.

*Com informações da Agência Brasil.

Saiba quem disputa as eleições em Imperatriz.

Leia outras notícias em Imirante.com. Siga, também, o Imirante nas redes sociais Twitter, Instagram, TikTok e canal no Whatsapp. Curta nossa página no Facebook e Youtube. Envie informações à Redação do Portal por meio do Whatsapp pelo telefone (98) 99209-2383.